O que fazer em Sigulda, na Letônia
Julho 1, 2019O que fazer em Sigulda, a cidade está só a 53Km de Riga, capital da Letônia, uma região de vales, parques, cavernas e as principais atrações da cidade são, o Castelo de Turaida e o Castelo de Sigulda.
Conhecemos Sigulda em uma viagem de 10 dias que fizemos pelos países Bálticos, conhecemos 5 cidades da Lituânia,a capital Vilnius, Trakai, Kaunas, Siauliai e Panevezys, na Letônia além de Sigulda e Cēsis fomos também para a capital Riga e, na Estônia conhecemos também a capital do país Tallinn, e as cidades de Tartu e Parnu.
Sigulda foi uma das últimas paradas, começamos por Vilnius, fomos até Tallinn, a cidade mais longe do nosso roteiro e depois fomos voltando até Vilnius novamente, tanto na ida como na volta fomos parando e conhecendo todas essas cidades, tudo isso foi possível pois alugamos um carro com a RentCars.
Em Sigulda ficamos no Hotel Prieka Pietura, está bem localizado e muito bom o hotel com tudo o que é necessário em um hotel, muito limpo, decoração moderna e ainda tem uma cozinha, nem sempre jantamos fora para dar uma economizada.
Como já contamos em outros posts os três países dos Bálticos, são baratos tanto para hospedagem, como para comer, e as atrações também são baratas, em média os hotéis custaram 30 euros por dia para o casal, os almoços/jantares raramente passavam de 20 euros e comíamos muito bem.
Nesse dia saímos cedo de Tartu, a qual tínhamos conhecido no dia anterior, de manhã conhecemos a cidade de Cēsis que está ao lado de Sigulda e a tarde fomos conhecer a cidade e seus dois castelos.
O que fazer em Sigulda e quais são suas atrações turísticas?
A Caverna Gūtmaņala entre a cidade de Sigulda e o Castelo de Turaida, tem um pequeno riacho fluindo a partir dele, saindo de uma rocha, um pequeno riacho subterrâneo. É a maior caverna do Báltico, mede 19m de profundidade, 12m de largura e 10m de altura. A água que sai da caverna é potável, supostamente saudável e dizem que aumenta a longevidade.
Castelo de Turaida, é um castelo medieval recentemente reconstruído em Turaida, cidade ao lado de Sigulda são uns 5Km entre elas, na região de Vidzeme da Letônia, na margem do Rio de Sigulda.
O Castelo de Turaida, quando visto da margem oposta do rio Gauja em Sigulda se ergue acima das árvores como um poderoso navio construído de tijolo vermelho. A parte dianteira deste navio imaginário como é conhecido pelos habitantes da região, é formada pela torre do portão do castelo da proa do norte. A torre principal, que é a mais alta, onde se pode subir e ter uma vista panorâmica do vale e das outras partes do castelo, a torre é como um mastro no meio do navio, e a parte traseira do navio é a proa do sul com sua seção sul em forma de torre.
O castelo começou a ser construído em 1214, seguindo as orientações dadas por Albert, Arcebispo de Riga, aos seus Irmãos Livonianos da Espada (que em breve se fundiria com a Ordem Teutônica) antigamente no local onde está o castelo tinha outro castelo de madeira, um tipo de fortaleza, foi construído e chamado de Fredeland, que se traduz como “Terra da Paz”, mas tornou-se mais conhecido localmente pelo nome da Livônia “Turaida”, que sobreviveu até os dias atuais.
O castelo foi construído em grande parte na clássica construção de tijolos vermelhos (tijolos aparentes, muito utilizado em algumas construções do Brasil) das ordens cruzadas do Báltico. O sistema defensivo do castelo continuou nos séculos posteriores e, no século XIV, a seção sul em forma de torre foi construída; no início do século 15, quando armas de fogo foram inventadas, a torre ocidental semi-arredondada foi construída. Edifícios residenciais e habitações residenciais também foram erguidos no pátio interno do castelo. O trabalho de reconstrução foi realizado no século XVII, embora o castelo tenha começado a perder sua importância estratégica. Depois de um incêndio em 1776, foi abandonado e gradualmente se tornou ruinoso.
No início do século XX, apenas restavam fragmentos separados da muralha defensiva e alguns edifícios – a torre principal, a torre semi-arredondada e a parte oeste. A partir de 1976 foram realizadas escavações arqueológicas regulares, que foram seguidas por obras de restauração e conservação revelando o estado anterior do castelo.
O Castelo é pago para conhecer mas é bem barato, 3 euros por pessoa, além de visitar todo o castelo é possível passear pelo jardim onde ele está, também tem outras atrações como lagos, casas antigas, e diversas esculturas.
Outro castelo da região é o Castelo de Sigulda, que está na cidade de Sigulda, então é pago, mas por sorte a gente pôde visitar o castelo gratuitamente pois estava aberto para visitação gratuita nesse dia.
O Castelo de Sigulda também conhecido como Castelo da Ordem da Livônia em Sigulda, está localizado à beira do vale de Gauja, na Letônia . O castelo original foi construído em 1207 como uma fortaleza do tipo castellum , mais tarde reconstruído em um prédio do tipo convento. Foi residência do Marechal de Terra da Ordem da Livônia desde 1432.
Devido à sua importância como atração turística, as antigas muralhas do castelo foram fortificadas muitas vezes no século XX. O castelo reabriu as suas muralhas aos visitantes em 2012 e agora incentiva todos a voltar no tempo e desfrutar do ambiente que testemunhou muitos eventos históricos. É possível subir na Torre Norte, a Torre do Portão Principal e apreciar a aura medieval.
Também foi construído pelos Irmãos Livonianos da Espada que mais tarde foram incorporados à Ordem Teutônica do castelo, assim o castelo acabou se tornando propriedade da Ordem da Livônia.
Do Castelo de Sigulda é possível ver o Castelo de Turaida, e o vale que separa os dois castelos.
A atração da cidade de Sigulda é a Igreja Luterana Evangélica Sigulda, que está em um parque no centro da cidade junto a um bonito lago, a igreja estava fechada nesse dia que passamos.
Como a cidade só tinha essas três atrações turísticas, nesse dia aproveitamos e fomos para o hotel mais cedo e descansarmos um pouco, já estávamos no 8ºdia de viagem. Vimos que no inverno tem também uma estação de esqui na cidade, pelas fotos que vimos não é nada muito grande, mas dá para quebrar um galho.